Parque Estadual de Vila Velha

O Parque Estadual de Vila Velha, localiza-se no Município de Ponta Grossa, à 100km ou 1h e 30min de viagem saindo de Curitiba, o Parque Estadual de Vila Velha é um dos mais importantes pontos turístico do Estado do Paraná.

O Parque Estadual de Vila Velha foi inaugurado em 1953 e em 18 de Janeiro de 1966 foi tombado como Patrimônio Cultural pelo Governo do Estado do Paraná. Em 2002, o parque foi fechado para ser reaberto em 2004, após obras de remanejo e infra-estrutura.

Há aproximadamente 60 milhões de anos a crosta terrestre começou a sofrer profundas transformações, as quais, de certo modo, caracterizam seu relevo atual.

Situada no segundo planalto paranaense, numa altitude média de 900m, em uma região de sedimentos paleozóicos e mesozóicos, nela foram encontrados todos os testemunhos fósseis de importância para a determinação de sua antiguidade, que remonta ao período devoniano, último da Era Paleozóica. Na capa desse sistema devoniano afloram as camadas mais resistentes do arenito subglacial que foram modelados nas escarpas dos estratos pelos sistemas fluviais existentes no primitivo declive, sistemas esses criados por movimentos epirogênicos e que foram os responsáveis, também, pela existência dos rios subterrâneos, cursos d’água e boqueirões atuais.

Na visita aos arenitos, é possível ouvir ruídos e pegadas de animais silvestres da região, pois o Parque Estadual de Vila Velha já foi morada de muitos animais, a maioria dos quais já não é mais encontrada ali, como a jaguatirica, a onça-pintada e o tamanduá-bandeira. Ainda é possível encontrar lobos-guará e diversas espécies de aves ameaçadas de extinção.

Além dos Arenitos, destacam-se Furnas e a Lagoa Dourada, ambas originarias das infiltrações de água nas fendas dos arenitos, formando imensas lagoas inundadas de água.

Toda a região é constituída de rochas com ótima permeabilidade e porosidade, o que permite intensa infiltração das águas pluviais, cuja conservação e percolação são boas; tal fato provoca o afloramento de água em muitos pontos, o que alimenta o nível estático das Furnas e da Lagoa Dourada. A água é de excelente qualidade, de baixo teor de salinidade e de fácil obtenção, por consequência, muitos são os riachos e ribeiros que correm para as áreas mais baixas.

Ao todo são quatorze furnas catalogadas na região, na qual seis delas encontram-se dentro do Parque Estadual de Vila Velha, e apenas 02 são abertas para a Visitação, atualmente não é possível descer pelo elavador por questões de segurança, porém a vista do alto é capaz de impressionar a sua grandeza e pela sua beleza.

A Lagoa Dourada formou-se pelo mesmo processo de furnas e foi assoreada. Seu nome deve-se à coloração dourada das águas causada pelos raios do sol. Possui um canal de ligação com o Rio Guabiroba e serve de refúgio para a reprodução de diversas espécies de peixes.



A LENDA DE VILA VELHA

Caía à tarde no infinito horizonte, Itaqueretaba, a cidade velha de pedra nos Compôs Gerais de Tabapirussu.

Quando povoavam a Terra das araucárias guaranis e tupis, os destemidos filhos de Tupã, que dominavam o Sul de Pindorama.

Os maiorais da tribo guarani, que se fixaram ali, há muitas luas, sabiam da existência de fabuloso tesouro em Itaqueretaba, e por isso evitavam que gente estranha entrasse na região. Um índio tupi, que viera com intenções suspeitas, fora aprisionado e aguardava punição, porém conseguiu fugir e levar a notícia à sua tribo.

O grande conselho de anciões guaranis resolveu formar uma legião de valentes guerreiros, sob o comando do grande chefe Tarobá para guardar todos os campos circunvizinhos. A morte seria o único castigo a quem se aproximasse da cidade de pedra. Todos sabiam que os inimigos tupis planejavam apossa-se de Itaqueretaba.

Os tupis armaram um plano de ação para o pretendido assalto. A princesa índia Nabopê recebera de sua tribo a missão de facilitar a invasão dos tupis, acampados no vale do Rio Tibagi. Deveria ela deixar-se cair prisioneira de Tarobá, contando-lhe o infortúnio de ser banida do meio de seus irmãos, por recusar casar-se com um guerreiro inimigo de seu falecido pai. Nabopê fora conduzida até os campos do Cambijú e dali, sozinha, dirigiu-se ao perigoso destino. Sob a noite escura de Itaqueretaba, temerosa de maus espíritos da cidade de pedra, fingiu que estava perdida e começou a gritar por socorro. Não tardou que um vigilante guerreiro guarani logo a capturasse, levando-a a seu chefe. A beleza de Nabopê impressionou aos olhos penetrantes de Tarobá.

Ele não conseguiu trata-la como simples prisioneira sujeita a pena de morte. Nabopê permaneceu sob vigilância na gruta onde se alojava o chefe guarani.

Com o passar dos dias conheceram-se melhor e daí nasceu um romance de amor. A princesa tupi passou a viver sob a proteção de Tarobá e por ele também se apaixonou, contrariando os planos que ali a levaram. Ambos foram forçados a esquecer a missão que lhes confiaram suas tribos. O amor fizera os dois amantes caírem na desgraça perante sua gente.

Conheça Vila Velha

Informações sobre a viagem

- Transporte saindo de Curitiba;
- Guia de Turismo;
- Ingresso no Parque (Arenitos, Funas e Lagoa Dourada);
-Almoço;
- Bevidas em Geral;
R$ 350,00 P/P MÍNIMO: 02 PAX


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